top of page

1.

Docking de múltiplos ligantes

1.1. Seleção de ligantes

  • Eu recomendo usar o PubChem para o download de ligantes

    • No IGNIS, como o objetivo do docking era o reposicionamento de fármacos, os ligantes foram retirados de bancos de dados de compostos da FDA e EMA:

      • Entrar no PubChem​

      • Acessar "Classification Browser"

      • Selecionar "Drug and Medication Information"

      • Selecionar "FDA Approved Drugs"

        • Fazer o download dos compostos com estrutura 3D em arquivos .sdf em "Summary", no canto superior direito

      • Repetir processo com "EMA Drug Information"

  • Nessa etapa, qualquer lista de ligantes em arquivos .sdf de estrutura 3D é válida

    • Se for do seu interesse, você pode até fazer o download de uma série de compostos semelhantes entre si​​

  • OBS: Nenhum desses softwares e bancos de dados é de minha autoria. Cite cada ferramenta de acordo com a política de citações delas​​​​​​​​​​

1.2. Preparação dos ligantes

  • No IGNIS, essa etapa foi feita no Ubuntu:

    • Em um diretório com os ligantes, digite os seguintes comandos:​

      • obabel -isdf [nome do arquivo do PubChem].sdf -osdf -o *.sdf ---split​

      • obminimize

      • obminimize -ff MMFF94 -n 1000 *.sdf

      • obabel -isdf *.sdf -opdbqt -o *.pdbqt

    • Agora, o seu arquivo .sdf foi dividido vários arquivos .sdf,os quais tiveram a energia minimizada e foram transformados em arquivos .pdbqt.​

    • Apague os arquivos .sdf

    • Digite o comando:

      • ls > ligand.txt​

    • Abrir esse arquivo em um editor de texto e apagar qualquer linha que seja o nome de arquivo que não é ligante (inclusive ligand.txt)​

    • OBS: Nenhum desses softwares e bancos de dados é de minha autoria. Cite cada ferramenta de acordo com a política de citações delas

1.3. Preparação da proteína

  • Obter estrutura 3D da proteína

    • Para uma estrutura experimental (cristal), use o Protein Data Bank​

    • Para uma estrutura de uma previsão, use o AlphaFold Protein Structure Database

    • Em ambos os casos, faça o download em .pdb

  • No AutoDock 4:​​​

    • Remova as moléculas de água​

    • Selecione átomos "hetatm"

      • Os remova​

    • Adicione hidrogênios polares​

    • Repare os átomos que estão faltando

    • Adicione cargas Kollman

    • Selecione AD4 como tipo de átomo

    • Salvar a proteína como .pdbqt

    • OBS: Nenhum desses softwares e bancos de dados é de minha autoria. Cite cada ferramenta de acordo com a política de citações delas

1.4. Arquivo config.txt

  • Crie um documento de texto (.txt)

    • Na primeira linha, digite:​

      • receptor=[nome do arquivo da proteína].pdbqt​

    • Na quarta, quinta e sexta linhas, digite (respectivamente)​

      • center_x = xx.xxx​

      • center_y = yy.yyy

      • center_z = zz.zzz

        • Essa parte se refere ao sítio de ligação do docking​

    • Na oitava, nona e décima linhas, digite (respectivamente)​​​​

      • size_x = xx.x​

      • size_y = yy.y

      • size_z = zz.z

    • Pule uma linha e digite:​​​

      • num_modes=12 (ou outro número de posições que serão testadas)​

      • energy_range=4

      • exhaustiveness=16 (para exploratório, ou 32 para refinado)

1.5. Docking e análise

  • OBS: Nenhum desses softwares e bancos de dados é de minha autoria. Cite cada ferramenta de acordo com a política de citações delas

  • Além dos arquivos que você já tem, você precisará do vina.exe, disponível ao fazer download do AutoDock Vina

  • Você também precisa de um arquivo .pl de acordo com o seu sistema operacional

    • Busque um tutorial no Youtube do seu sistema operacional e só faça o download desse arquivo​

    • O do Windows está digitado na próxima seção

  • Para rodar o docking, digite no terminal:​

    • perl [nome do seu arquivo].pl​

  • Para analisar o docking:​

    • Digite o comando:​

      • tail -n(número de conformações + 2) *.log > Results.txt​

        • Isso junta todos os seus resultados em um arquivo​

    • Abra o Reuslts.txt no Excel para analisar os dados​​

    • CUIDADO: o docking tende a valorizar moléculas grandes e não é consistente/preciso o suficiente nos resultados

      • Por isso, sugiro usar um controle da bibliografia para comparações​

      • Também recomendo o cálculo da eficiência do ligante (= energia de ligação/quantidade de átomos diferentes de hidrogênio)

      • Por fim, considere fazer uma média entre as energias de ligação de cada composto

Vina_Windows.pl

​#!/usr/bin/perl
print"Ligand_file:\t";
$ligfile=<STDIN>;
chomp $ligfile;
open (FH,$ligfile)||die "Cannot open file\n";
@arr_file=<FH>;

for($i=0;$i<@arr_file;$i++)
{
print"@arr_file[$i]\n";
@name=split(/\./,@arr_file[$i]);
}
for($i=0;$i<@arr_file;$i++)
{
chomp @arr_file[$i];
print"@arr_file[$i]\n";
system("vina.exe --config conf_vs.txt --ligand @arr_file[$i] --log
@arr_file[$i]_log.log");
}

Tutoriais dos protocolos usados no Projeto IGNIS (Integration of gut-neuro illness solutions), de Gabriela Goes da Cunha

Em caso de dúvida, entre em contato pelo e-mail ggoesdacunha@gmail.com

bottom of page